Em outro episódio recente, na Austrália, um trote telefônico deixa uma mulher, trabalhadora e cheia de boa vontade, tão envergonhada e deprimida que acaba por cometer suicídio, deixando marido e dois filhos. Em troca de um momento de fama, em busca de audiência, de uma boa fofoca. Mesmo assim, depois dessa tragédia, programas desse tipo estão sendo exibidos agora mesmo, basta ligar a televisão.
Até onde vai a estupidez humana? Até quando as pessoas vão esconder-se atrás de diagnósticos de "problemas mentais", ou de profissões questionáveis que vivem de "audiência de massa"?
Ambos os casos parecem não ter conexão, mas tem sim. Uma raiz em comum: o egocentrismo.
Sofremos injustiça sim, todo o tempo. Mas não somos os únicos, há irmãos e irmãs pelo mundo todo sofrendo bem mais.
Estamos em busca do sucesso profissional sim, o tempo todo. Mas estamos todos no mesmo barco, e é uma grande inverdade o mote "no amor e na guerra vale tudo". Não vale. Não devia valer.
Menos "EU", mais "nós". Menos ódio, mais tolerância. Menos falar, mais ouvir. Menos fama, mais respeito.
Quantas vezes já ouvimos tudo isso...
Em tempo: há um cálculo que mostra que já passaram pelo mundo mais de 107 bilhões de pessoas. Somos apenas mais uma delas, e daí?
Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. (Tiago 1:19)
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