quarta-feira, janeiro 02, 2013

O Hobbit

Ahhh, Rivendell...
Acabei de assistir "O Hobbit - Uma Jornada Inesperada", uns 25 anos depois de ter lido o livro pela primeira vez. Naquele tempo eu nunca poderia imaginar que iriam fazer um filme pra cinema daquela historinha tão gostosa, tão particular, tão íntima. Ainda mais uma superprodução milionária, e que tantas pessoas iriam querer assistir. O livro que eu tinha em mãos era uma edição emprestada, em português de Portugal, pois a editora que tinha os direitos da obra de Tokien aqui no Brasil não existia mais. Era muito difícil de encontrar o Hobbit e o Senhor dos Anéis. Tempos diferentes hoje, felizmente. Pude caminhar hoje, de frente pra telona, ao lado do meu grande herói Bilbo (nada contra Frodo, mas Bilbo veio primeiro), da companhia dos anões, rever Gandalf e - principalmente - experimentar o descanso élfico no lugar que habita meus sonhos há décadas: Rivendell...
The Hobbit - An unexpected journey.
Lógico, obviamente ler um livro é bem melhor do que assistir um filme, e a prova de que isso sempre será assim é o Hobbit. O filme de Peter Jackson é espetacular, como não iria deixar de ser, mas fica a vontade de ler uma e outra passagem, pra conferir, pra ver os detalhes, pra aproveitar mais.
Ler é delicioso, e só não acha isso quem não sabe ler. Não no sentido de ser alfabetizado, isso quase todo mundo hoje em dia é. Mas no sentido de envolver-se com a leitura, concentrar-se no texto e deixar a imaginação construir imagens que vêm das palavras. E buscar, no grande reservatório cultural produzido pela humanidade, algo que interesse, que está em ressonância com o senso estético particular a cada um. Ou seja, há de ser culto, não apenas informado.
Enfim, a primeira parte da história, contada nesse filme, me deixou também com uma outra boa coisa: já tenho um bom programa pra fazer nas próximas férias de verão.




João




Um comentário:

João disse...

Um ano depois, assisti a segunda parte. Arghhh... Estão enrolando demais, inventando um monte de passagens, dava pra fazer tudo em um filme só. Dois no máximo. Agora estou sem vontade de voltar ao cinema daqui a um ano pra terminar a trilogia.