

Ao que tudo indica, na minha análise, os anos 10 tem tudo para ser conhecidos como década de ouro para o Brasil. É só a gente não fazer nenhuma besteira, é só os governantes maneirarem na corrupção, no nepotismo e cercarem-se de gente competente, de bons e honestos profissionais, que tudo vai dar certo. Caminharemos a passos largos para um momento ímpar na história do nosso país, parafraseando o jargão desgastado pelo já ex-presidente Lula, "nunca na história desse país"...
A nova presidente, Sra. Rousseff, trás consigo, entre tantos desafios, uma necessidade de reforma política. Não foi apenas o PT que mudou, com suas alianças com PMDB e outros partidos de centro e direita. Outros partidos precisam de definição e reestruturação, principalmente em suas diretrizes políticas. Perderam-se as raízes, e o próprio mundo tem novas nuances. Pessoas estranham quando eu digo que voto apenas na esquerda. E quem é um pouco mais politizado me pergunta: e quem é esquerda hoje? Tenho ficado cada vez mais encurralado no momento do voto. Simpatizo com o PV, flerto há tempos com o PSB, mas nada me faz ainda ter convicção ao ponto, por exemplo, de me filiar. Espero que isso comece a mudar a partir de agora.
Na área que hoje trabalho e pesquiso, a Educação, tenho visto muitos projetos e mudanças promissoras. O Estatuto da Criança e do Adolescente continuará dando mais e melhores frutos, e principalmente que os municípios devem levar a sério as diretrizes para a Cultura e o Lazer ao adolescente. Senão continuarei a não me surpreender com jovens sem motivação, deprimidos e sem rumo.
A Escola inclusiva está tomando forma, e com o incentivo e subsídios corretos, decentemente aplicados, teremos surpresas boas nos próximos anos. O centro do aprendizado não será o professor nem mesmo o aluno. Mas o próprio aprendizado em si mesmo. O aprendizado dos meninos e meninas, dos professores, da família, das comunidades. Seremos uma sociedade formada de pessoas que aprendem, que gostam de aprender, que procuram sempre aprender, até o fim da vida.

Agora, os Jogos Olímpicos são uma outra realidade. É um evento tão sério que o Brasil nunca ganhou uma medalha de ouro no futebol! Há politicagem, mas é menos escancarada. Há mais esportistas, muitos até amadores, e aí sim nossa Cultura será posta em foco. Se conseguirmos realizar uma Olimpíada organizada, limpa, teremos a grande chance de nos enchermos de medalhas de ouro. E não só em 2016. A partir de 2016.
As medalhas de ouro a que me refiro não são apenas as reais, olímpicas. São também simbólicas, disponíveis a todas as pessoas, no dia-a-dia profissional, familiar, na participação na sociedade. Medalhas que precisamos conquistar cuidando da nossa saúde física (praticando esportes, nos alimentando bem, seguindo regras de higiene e prevenção), tratando da nossa mente (aprendendo, refletindo, meditando) e, principalmente, buscando conforto espiritual - buscando o Caminho, a Verdade e a Vida, para chegar-se a Deus.
Preparem-se. Capacitem-se. Estudem. Trabalhem. Orem. Acumulem divisas culturais, sociais, filosóficas nessa próxima década. E, nos anos 20, irão regozijar-se em ter vivido e participado da Década de Ouro do Brasil!
Feliz 11!
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