Ele faz nosso eterno chefe Roberto Justus parecer um estagiário. É capaz de vender canetas para Silvio Santos. Considera a fortuna de Donald Trump troco de pinga. Ele é Sir Richard Branson, do grupo Virgin. Cada vez mais no foco da mídia, agora é a vez dele exibir seu mais novo brinquedo: uma nave espacial. Anteontem um grupo de futuros turistas espaciais se uniram ao empresário e a batizaram de VSS Enterprise (fascinante), com direito a champanhe e estátua de astronauta, no deserto de Mojave.Com vôos teste começando em 2010, a Enterprise deve entrar em serviço daqui a 18 meses, levando para o limite do espaço passageiros abastados que pagarão 200 mil dólares por assento.
A nave será levada a 50 mil pés (cerca de 15 Km) por uma outra aeronave, chamada de Eve (nome da mãe de Sir Richard), e a partir daí levará sozinha seus 6 passageiros e 2 pilotos (provavelmente chamados de Sulu e Checov) a uma altitude sub-orbital de 65 milhas (quase 105 Km). Voando a cerca de 4.000 Km/h, os prezados passageiros irão experimentar 5 minutos de gravidade zero e poderão observar a curvatura da Terra. A Enterprise, então, faz sua re-entrada na atmosfera com as asas recolhidas, e com auxílio de paraquedas voltará ao solo pousando no Espaçoporto America, em Las Cruces, Novo México, sua base de operações.
O espaço é uma fronteira cada vez mais acessível para as pessoas. Na analogia com a época das grandes navegações pelos oceanos, poderemos um dia ter pessoas indo até a Lua em naves caseiras, remando no espaço. Ou, quem sabe, ao invés de Jet-Ski, veremos o Jet-Sky.
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