

A atuação do Brasil no cenário mundial, principalmente nas Américas Central e do Sul, vem aumentando desde nossa missão em conjunto com a ONU no Haiti. Recentemente, fomos inseridos na crise em Honduras, que também persiste até hoje, mas dando sinais de que será felizmente resolvida pacificamente.
Temos vocação de paz, historicamente e socialmente, somos um povo que tem como característica a mistura de raças. Já estava mais do que na hora de nossa nação crescer, no sentido humano da palavra: o Brasil ficou adulto. Acabou a infância, em que fomos o próprio estereótipo da República de Bananas. Passamos também a adolescência, em que queríamos tudo e nada ao mesmo tempo, cansamos de fazer besteiras e sob domínio de pais autoritários e ignorantes. Agora, somos gente grande, e é momento de serenidade e seriedade.
E adultos independentes financeiramente. Sede dos maiores eventos esportivos do mundo, importantes produtores e exportadores de petróleo, promovemos grandes avanços na ciência e tecnologia, e assim por diante. Subimos um astronauta nosso e até emprestamos dinheiro para o FMI, que há pouco tempo atrás era nosso credor implacável.
No início dos anos 80, eu e milhões de brasileiros sonhávamos com isso, lutando pelas eleições diretas e pela volta definitiva e sólida da democracia. Sabíamos que era o caminho. E aí está.
Agora, temos muito o que fazer. A nossa responsabilidade no mundo aumenta a cada dia, precisamos mais do que nunca votar direito. Colocar pessoas no governo que nos representem bem, que tenham idéias e consigam montar boas equipes. E que não tenham medo de trabalhar com eficiência e honestidade. Difícil achar gente assim? Sim, com certeza. Mas não impossível.
IMAGEM: Protesto de estudantes no Sábado passado [AFP]
Um comentário:
Agora falta amadurecimento democrático, mas nada que alguns anos não se resolva.
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